quarta-feira, 17 de novembro de 2010

10 atividades para fazer enquanto a televisão estiver desligada

1. Inventar histórias. Cada um tem dez segundos para continuá-la. É um jogo bastante divertido!

2. Brincar de ateliê. Vale fazer uma massinha misturando farinha com água e guache, por exemplo. Eles adoram.

3. Dançar e cantar. Imagine você fazendo uma coreografia junto com eles. Vai dar até para cobrar ingresso da família.

4. Jogos de tabuleiro, quebra-cabeça e dominó.

5. Cozinhar juntos. Receita de biscoito infalível: 100 g de açúcar + 200 g de margarina + 300 g de farinha de trigo. É só amassar, deixar 30 minutos na geladeira, abrir e cortar os biscoitos. Mais 10 minutos no forno e está pronto. Sucesso garantido!

6. Brincar de pega-pega. Com versões inventadas por vocês. Quer uma? Quem for pego vira estátua e outra pessoa precisa “libertá-lo” encostando nele.

7. Ver os bichos do jardim. Vale pegar uma lupa e procurar com seu filho formigas, tatus-bolas e, quem sabe, joaninhas!

8. Criança pequena chora mesmo. Se ela estiver crescendo, ganhando peso e saudável, sossegue. Essa fase vai passar.

9. Ler livros. Pode ser um novo ou aquele apreciado pela centésima vez.

10. Brincar de faz-de-conta. Improvise fantasias e arraste móveis se for preciso. Vai valer a pena.



Você não sabe brincar com seu filho?

Jogar bola, sentar no chão para montar quebra-cabeças, pintar. Quando ficamos adultos, parece mesmo que brincar nos requer certas habilidades especiais, e alguns pais pensam que não sabem brincar com os filhos. Quem só teve irmãs, por exemplo, acha que vai ser difícil brincar com coisas de menino - e o inverso também acontece. Você não precisa fazer um curso para aprender tudo como fazer. Seu filho vai te convidar para brincar, para sentar junto com ele e dividir aquele momento. Naturalmente, você vai se entregar à brincadeira e, juntos, vão aprender a brincar.



A intimidade e a amizade são construídas aos poucos, com as próprias brincadeiras. Enquanto brincam, as crianças expressam suas emoções, desenvolvem suas habilidades motoras, criam coisas novas. Estar ao lado dela brincando significa fazer parte desse processo de aprendizado. Vocês podem começar com um passeio ao parque. Lá você pode jogar um lençol na grama e fazer um piquenique, depois jogar bola, ler um livro. Em casa, veja o que seu filho gosta de fazer. Se ele for ligado em tecnologias, pode ajudá-la a jogar videogame ou a mexer no computador. Você pode mostrar a ele coisas que você adora fazer. Cozinhar, por exemplo, é uma forma de brincar também, afinal, na hora do preparo, qual a diferença entre fazer uma bolacha com massinha e uma com ingredientes de verdade? Na cozinha, seu filho conhece novas texturas, aromas e sabores.



Tem ainda aquelas brincadeiras que todo mundo – inclusive você – já brincou, como pega-pega e esconde-esconde. Mas brincar não é só isso. É também fazer um desenho, colorir, inventar histórias com bichos de pelúcia.



Durante a brincadeira, não se coloque no papel de uma criança. Você está ali como pai ou mãe, e é assim que vai se divertir com ele – e seu filho vai adorar! Registre esses momentos, as risadas, os desafios de cada jogo. Assim, você não vai só brincar, mas construir memórias também. E o mais importante: criar vínculos com seu filho que vão fazer diferença durante toda a vida dele.



E se eu não conseguir...



Se depois de muitos momentos ainda assim você acreditar que não consegue, é legal pedir ajuda na escola e, em alguns casos, conversar com um terapeuta. Essa dificuldade pode ser resultado de uma educação rígida e poucas experiências com brincadeiras durante a infância. No mercado há muitos livros e sites - como o CRESCER - que podem dar a você ótimas dicas e sugestões. Divirtam-se!



Fontes: Silvia Amaral, psicopedagoga, e Anne Lise Scappaticci, terapeuta familiar da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp)

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